Durante as audiências da Ação Penal 2668, o ministro Alexandre de Moraes afirmou categoricamente que o ex-presidente Jair Bolsonaro atuava como líder de uma organização criminosa. Moraes sustenta que Bolsonaro incitava a atuação de milícias digitais e se alinhava aos planos de Heleno e Ramagem, ambos ex-integrantes do governo, com o objetivo de deslegitimar o processo eleitoral de 2022.
Acusando Bolsonaro de ser o cérebro por trás de um esquema para minar a democracia brasileira, o ministro destacou a atuação do ex-presidente como um articulador de ações ilícitas, incluindo a difusão de informações falsas nas redes sociais. Moraes também revelou que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) funcionava como uma célula clandestina, utilizando seus recursos e estrutura para favorecer os planos de Bolsonaro.
Essa revelação chocante expõe a gravidade das acusações contra o ex-presidente e seus aliados. O julgamento da Ação Penal 2668 se consolida como um momento crucial na história política brasileira, com o ministro Moraes buscando responsabilizar Bolsonaro e seus colaboradores por seus supostos crimes.
As declarações de Moraes geraram grande repercussão na mídia e nas redes sociais, intensificando o debate sobre a responsabilidade de Bolsonaro por seus atos durante o governo e as consequências para a democracia brasileira.