Elon Musk, empresário conhecido por suas declarações conturbadas, recentemente sugeriu a dissolução da União Europeia após a Comissão Europeia aplicar uma multa de 120 milhões de euros à rede social X por descumprimento das regras de transparência previstas na Lei de Serviços Digitais.
A reação de Musk ocorreu em sua conta no X, onde ele publicou uma série de mensagens críticas à UE e defendeu a abolição do bloco. Segundo ele, a soberania deve ser devolvida aos países individuais, de forma que os governos possam representar melhor seu povo. Essas declarações foram feitas entre a noite de sexta-feira (5) e a manhã deste sábado (6).
A crítica de Musk não é isolada. O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, também se manifestou contra a decisão europeia. Em uma mensagem no X, Rubio classificou a penalidade como um “ataque” não apenas à empresa de Musk, mas a todas as plataformas tecnológicas americanas e ao próprio povo dos Estados Unidos. “Acabaram os dias de censurar os americanos na internet”, afirmou.
A penalidade aplicada pela UE inclui o “design enganoso” do selo de verificação azul, a falta de transparência em seu repositório de publicidade e a ausência de acesso a dados públicos para investigadores. A empresa dispõe de 60 dias úteis para apresentar medidas concretas que corrijam o uso indevido dos selos de verificação.
A crítica à União Europeia não se limita a Musk e Rubio. A administração de Donald Trump já vinha acusando o bloco de promover “censura” por meio de suas políticas de regulação das redes sociais e do discurso de ódio. Em um documento que orienta a política externa do segundo mandato de Trump, a Casa Branca sustenta que tais práticas, somadas às políticas migratórias europeias, poderiam levar ao “fim da civilização” no continente.
