A forma como dormimos evolui ao longo da vida, desde a infância até a velhice. O sono, um ciclo natural fundamental para o nosso organismo, sofre alterações em sua duração e padrões ao longo do tempo.
Geraldo Lorenzi Filho, especialista em sono, aborda essa evolução no sono e como diferentes padrões de sono podem impactar a saúde. Ele explica que, durante a infância, as crianças precisam de mais sono e tendem a fazer cochilos durante o dia. A medida que crescemos, essa necessidade de cochilos diminui e o sono noturno se torna mais consistente. No entanto, o sono é individual e pode variar de pessoa para pessoa, mesmo dentro da mesma faixa etária.
Cochilos podem ser benéficos para algumas pessoas, especialmente em situações específicas, como após um período de privação de sono. No entanto, para a maioria, manter um padrão de sono noturno regular é essencial para o bom funcionamento do corpo e da mente.
Há evidências de que desvios desse padrão, como cochilos frequentes ou longos durante o dia, podem ter impactos negativos na saúde, incluindo problemas de concentração, humor e até mesmo o risco de doenças crônicas.
A qualidade do sono é tão importante quanto a quantidade. É fundamental criar hábitos que promovam um sono reparador, como evitar cafeína e álcool antes de dormir, ter um ambiente propício ao descanso e realizar atividades relaxantes antes de ir para a cama.
Compreender como o sono muda ao longo da vida e os impactos que diferentes padrões de sono podem ter na nossa saúde é crucial para garantir uma vida mais saudável e equilibrada.
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