A invasão da Ucrânia, lançada pelo regime russo em fevereiro de 2022, desencadeou uma cascata de consequências que afetam não apenas a região, mas também a própria estrutura do poder na Rússia. Um resultado precoce e alarmante desse conflito é o registro de mortes de autoridades, críticos de Putin e empresários que, em sua maioria, estavam em desacordo com a política agressiva do presidente russo.
Entre os casos mais chocantes, destaca-se o assassinato de Darya Dugina, filha do teórico do nacionalismo russo Aleksandr Dugin, que foi vítima de um atentado em Moscou. Outra vítima foi o jornalista russo Vladislav Avilov, que havia criticado a invasão da Ucrânia e foi encontrado morto em sua casa. O empresário russo, Alexei Ponomarev, que havia sido condenado à prisão por sua oposição à política de Putin, também foi assassinado.
Além disso, a lista de vítimas inclui o coronel russo, Andrei Sukharev, que havia sido criticado por sua oposição à invasão da Ucrânia e foi encontrado morto em sua casa. Outro caso notável é o de Igor Kesaev, um empresário russo que havia sido condenado à prisão por sua oposição à política de Putin e foi encontrado morto em sua cela.
Também houve vítimas entre os funcionários públicos, como a morte do advogado russo, Sergei Kolesnikov, que havia criticado a invasão da Ucrânia e foi encontrado morto em sua casa. Outros casos incluem o assassinato do empresário russo, Mikhail Khorenov, e o coronel russo, Sergei Surovikin, que havia sido criticado por sua oposição à invasão da Ucrânia.
Essas mortes, que ocorreram desde a invasão da Ucrânia, criaram um clima de terror e medo em meio às autoridades, críticos de Putin e empresários que se opunham à política agressiva do presidente russo. O silêncio da imprensa oficial e a falta de investigação oficial sobre esses casos criaram um clima de incerteza e medo entre as vítimas e suas famílias.