Investigação Policial Descobre Autores do Roubo no Museu do Louvre em Paris

A investigação da polícia francesa revelou que o roubo de nove jóias valiosas do Museu do Louvre, na França, não foi obra de um grupo organizado de criminosos, mas sim de um pequeno grupo de indivíduos locais.

A procuradora de Paris, Laure Beccuau, descreveu o caso como “não uma delinquência comum”, mas sim um tipo de crime que não é habitualmente associado a grupos de criminosos organizados. Ela destacou que os quatro suspeitos do roubo não têm o perfil típico de profissionais do crime organizado, que costumam realizar operações complexas.

De acordo com Beccuau, os suspeitos são pessoas locais que vivem na área de Seine-Saint-Denis, uma região mais pobre do norte de Paris. “Eles são claramente pessoas locais”, afirmou a procuradora, destacando que todos eles têm laços com a área.

O roubo ocorreu há duas semanas, quando dois homens estacionaram um elevador do lado de fora do Louvre e subiram até o segundo andar, quebrando janelas e acessando uma das galerias do museu. Lá dentro, roubaram nove jóias de valor inestimável, incluindo peças do período de Napoleão Bonaparte e dos reis franceses. A fuga aconteceu nos fundos do museu, onde motocicletas conduziram os ladrões para fora dos arredores de Paris. Toda a ação durou cerca de sete minutos.

Recentemente, outras duas pessoas foram acusadas de participar do roubo, incluindo uma mulher de 38 anos e outro homem de 38 anos. As jóias seguem desaparecidas.

A promotoria acredita que o homem preso no sábado fazia parte do grupo de quatro criminosos que realizaram o assalto no Louvre, com base no DNA encontrado na cena do crime. Além disso, traços de DNA da mulher também foram resgatados de um dos caminhões usados pelos criminosos.

A investigação continua em andamento, com a polícia francesa trabalhando para recuperar as jóias roubadas e trazer os responsáveis à justiça.

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