O Irã avança em sua agenda de destruição, armado e orientado por suas milícias espalhadas pelo Oriente Médio. De acordo com o cientista político americano-iraniano Majid Rafizadeh, o país está mais do que pronto para lançar o próximo ataque. O professor, que é professor em Harvard e especialista em questões de Oriente Médio, alerta que o Irã é uma das maiores ameaças ao mundo ocidental. Em seu artigo, ele destaca que o regime iraniano não se limita a ameaçar apenas Israel, mas tem como alvo a Europa e os Estados Unidos, além de todo o continente americano.
Rafizadeh afirma que o caráter revolucionário do regime iraniano é tão evidente quanto facilmente ocultado por analistas internacionais ocidentais que buscam em relação ao jihadismo um misto de indiferença e tolerância. O autor destaca que além da ameaça da jihad, já preocupante o suficiente, o regime iraniano possui elementos revolucionários na base do seu poder. Segundo ele, os lemas revolucionários do regime não falam de coexistência nem de respeito mútuo, mas sim de dominação, eliminação de inimigos e construção de um império sob a bandeira do Líder Supremo.
A Constituição da República Islâmica do Irã, na realidade, impõe a exportação da revolução. Para os aiatolás, a paz não é um objetivo divino, é uma ilusão temporária a ser manipulada, antes do próximo ataque. Rafizadeh alerta que o Ocidente vem menosprezando o perigo do Irã ao acreditar que o objetivo do regime iraniano seria apenas a destruição de Israel, ou ampliar militarmente ou politicamente o seu poder no âmbito do Golfo Persico. É muito mais do que isso. Ele destaca que a articulação dessa força islâmica com os eurasianos fica evidente, pois países como a China continuam comprando petróleo do Irã, enriquecendo e fortalecendo essa ameaça iminente.
O presidente do Irã declarou abertamente que o programa de armas atômicas continuará em ritmo acelerado. O Irã se recusa a cooperar com inspetores internacionais, deixando o mundo incerto sobre o destino de grandes quantidades de urânio enriquecido que desapareceram misteriosamente das instalações declaradas. Ninguém sabe ao certo onde esse material está ou quão perto o regime está de obter uma forma bélica do material. Nos bastidores, Teerã continua fortalecendo as parcerias com estados perigosos e antiocidentais, China, Rússia e Coreia do Norte.
A sociedade moderna convenceu-se do ideal da paz global devido à ideologia do pacifismo, que converte todo tipo de enfrentamento a ameaça como se fosse ilegítimo. No entanto, a revolução trouxe a eliminação de civis, cidades, à moda dos antigos bárbaros, o que levou os desejosos de um controle global a criarem a noção de uma necessidade de paz total acima de quaisquer valores. Isso deu ao Ocidente um enfraquecimento moral e uma incapacidade de perceber ameaças óbvias. Em um artigo publicado em agosto em nossa plataforma no Substack, o Instituto Estudos Nacionais recordou a percepção histórica sobre a impossibilidade da paz com o islamismo. Não apenas isso: havia um dever de eliminação do islã para todos os cristãos, o que soaria absurdo em nossos dias. No entanto, o esquecimento disso está levando a quais efeitos? Por toda a parte, jihadistas estão atacando cristãos e a tendência é ampliar. Recentemente, a inteligência francesa descobriu uma obsessão de destruição física do cristianismo na Europa, conforme reportamos.
Disso resulta uma evidente agenda de destruição. Em nosso artigo de agosto, recordamos os ensinamentos da cristandade medieval europeia, que enfrentou muitas vezes o islamismo e tirou disso lições valiosas. Embora momentos de coexistência pacífica tenham existido naturalmente, a estabilidade de tratados de paz entre potências islâmicas e ocidentais mostrou-se frequentemente precária e condicionada a vantagens militares ou estratégicas. Por que? Leia o artigo na íntegra.
