O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Sa’ar, expressou sua crítica pública à flotilha, liderada pela ativista sueca Greta Thunberg, que está em rota para a Faixa de Gaza.
Sa’ar, em seu pronunciamento no X, afirmou que Israel havia concordado com a proposta italiana de descarregar os suprimentos humanitários no porto do Chipre e, posteriormente, transferi-los para Gaza. No entanto, a flotilha rejeitou essa proposta, segundo o ministro, evidenciando que seu objetivo não era a ajuda humanitária, mas sim a provocação e o apoio ao Hamas.
O ministro reiterou a posição de Israel de não permitir a entrada de embarcações em zonas de combate ativas e de impedir qualquer violação do bloqueio naval vigente. A disposição de Israel, segundo Sa’ar, é participar de qualquer acordo construtivo que possibilite a transferência de ajuda de forma legal e pacífica.
A agência Reuters divulgou que a proposta italiana previa o desembarque dos suprimentos no Chipre e sua entrega ao Patriarcado Latino de Jerusalém, ligado à Igreja Católica, que se encarregaria da distribuição em Gaza. No entanto, ativistas italianos, em nome da flotilha, rejeitaram a proposta, afirmando que a missão permanece fiel ao objetivo original: romper o cerco imposto por Israel e entregar ajuda humanitária à população de Gaza, que vive sob o bloqueio.
A flotilha, composta por cerca de 50 embarcações, vem sendo acompanhada por navios de guerra da Itália e Espanha, após relatos de ataque por drones. Em junho, Greta Thunberg já havia tentado entrar em Gaza com um navio carregado de suprimentos humanitários, juntamente com outros manifestantes, mas foi impedida por Israel.