Lula e Trump em Conversa Secreta: Encontro, Sanções e Criticas da Oposição

A primeira conversa telefônica entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, desde a posse de Trump, ocorreu em segredo e foi revelada apenas após o término. A ligação, mantida em sigilo, durou cerca de 30 minutos e abordou assuntos como as relações bilaterais e a possibilidade de um encontro pessoal em breve.

A oposição brasileira, no entanto, interpretou a conversa de forma negativa, questionando a ausência de uma reunião presencial em Washington e considerando o secretário de Estado americano, Marco Rubio, indicado para negociar as sanções impostas ao Brasil por Trump, como um sinal de que a posição dos EUA não mudará.

Deputados e ex-ministros da oposição, como Alexandre Ramagem, Bruno Engler e Fabio Wajngarten, criticaram o governo Lula, afirmando que a política externa não se mostra forte e que a “química perfeita” alardeada não se sustenta diante da escolha de um aliado de Trump para lidar com a questão das sanções.

Para Carlos Jordy, a conversa em videoconferência evidencia a falta de coragem de Lula em enfrentar Trump presencialmente, enquanto Bibo Nunes questiona a necessidade de manter a ligação em sigilo e sugere que Lula teme uma reprimenda por parte de Trump.

Andre Marsiglia, advogado e comentarista político, resume a conversa como superficial, com foco apenas na agenda de uma nova conversa e na possibilidade de um encontro futuro.

Apesar das críticas da oposição, o governo brasileiro afirma que a conversa foi positiva e que Lula solicitou a retirada da sobretaxa de 40% aplicada a produtos brasileiros e das medidas restritivas impostas a autoridades brasileiras.

Em redes sociais, Trump também afirmou que a conversa foi positiva, destacando a economia e o comércio entre os dois países como assunto principal.

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