Neste sábado, a ex-deputada federal Manuela D’Ávila e o PSOL anunciaram oficialmente a data e o local da cerimônia em que a jornalista oficializará sua filiação e pré-candidatura ao Senado pelo Rio Grande do Sul. Manuela havia declarado suas intenções para as eleições de 2026 há tempo suficiente.
A cerimônia de filiação e lançamento da pré-candidatura está marcada para o dia 9 de dezembro, em um bar localizado perto do Lago Guaíba. Nessa ocasião, a jornalista Manuela destacou a esperança de “grandes transformações” que poderão surgir a partir de suas ações políticas.
A jornalista já havia experimentado derrotas em passadas eleições. Em 2018, foi vice na chapa do PCdoB, juntamente com Fernando Haddad, na disputa pelo Palácio do Planalto, mas perderam para Jair Bolsonaro. Em 2020, sofreu mais uma derrota nas eleições para o governo de Porto Alegre, que resultou na vitória de Sebastião Melo, do MDB.
Em sua postagem no Instagram, Manuela reforçou a ideia de que “a esquerda brasileira é diversa” e que essa diversidade é uma força. Além disso, ela enfatizou que sua filiação ao PSOL é movida por um “compromisso profundo com mudanças estruturais e o brilho das novas gerações”.
A divulgação desse evento foi interpretada pelo PSOL como a chegada oficial de Manuela às fileiras do partido. Nomes como a deputada federal Talíria Petrone, a influenciadora feminista Carolline Sardá e a deputada estadual Luciana Genro usaram suas redes sociais para dar as boas-vindas à ex-deputada.
No cenário das eleições de 2026, as opções ao Senado no Rio Grande do Sul incluem a deputada federal Manuela D’Ávila, pelo PSOL, e nomes como Marcel Van Hattem, do Novo, e Sanderson, do PL. Além disso, o PT já tem um candidato ao Senado no estado: o deputado federal Paulo Pimenta.
Na direita, o governador Eduardo Leite, do PSD, anunciou que quer concorrer ao Planalto, mas as pesquisas ainda trazem seu nome no levantamento estimulado. Isso ocorre porque o presidente do partido de Leite, Gilberto Kassab, prefere que o candidato da direita seja o do governador paulista Tarcísio de Freitas, dos Republicanos. Caso Tarcísio desista do projeto de reeleição no estado, Kassab afirma que tanto Leite quanto o governador paranaense Ratinho Júnior, também do PSD, devem retirar suas candidaturas.
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