Mergulhadores realizaram uma descoberta impressionante ao encontrar um navio naufragado datando de 1715, no fundo do mar. Em seu interior, um verdadeiro tesouro aguardava: milhões de moedas, estimadas em R$ 5 milhões, foram recuperadas do navio que sucumbiu a um violento furacão há três séculos.
A história do navio naufragado e de seu valioso conteúdo remonta a 1715, quando o “Nuestra Señora de Atocha”, carregado de ouro, prata e pedras preciosas, foi vítima de um furacão devastador nas águas da Flórida.
A descoberta recente, feita por uma equipe de mergulhadores experientes, reacendeu o debate sobre a propriedade do tesouro. Quem tem direito a esses milhões de reais em moedas recuperadas do fundo do mar?
A resposta não é simples. A legislação sobre naufrágios e tesouros históricos é complexa e varia de país para país. Em alguns casos, o governo do país onde o naufrágio ocorreu pode reivindicar o tesouro, enquanto em outros, a empresa de mergulho responsável pela descoberta pode ter direito a uma parte ou até mesmo a totalidade do achado.
O debate sobre o destino do tesouro do “Nuestra Señora de Atocha” promete ser longo e acalorado, com diferentes partes interessadas lutando por sua parcela.