Um pastor anglicano, que estava em cativeiro desde 28 de outubro, juntamente com sua esposa e filha, foi brutalmente assassinado por extremistas, conforme relatado pelo arcebispo anglicano Henry Ndakuba em uma declaração pública feita na semana passada. A família foi levada para o estado de Kaduna, na Nigéria.
Com palavras de profunda tristeza, a igreja anunciou a trágica perda de seu querido padre, que foi vítima de um sequestro que durou um longo mês antes de ser brutalmente assassinado. De acordo com a igreja, os sequestradores inicialmente exigiram um resgate de 600 milhões de nairas (aproximadamente US$ 416 mil) pela libertação de Achi, valor que posteriormente foi reduzido para 200 milhões de nairas. Infelizmente, a esposa e filha do líder religioso ainda estão em cativeiro.
Os últimos meses têm visto um aumento alarmante de sequestros de cristãos na Nigéria. Em novembro, criminosos sequestraram 25 estudantes no estado de Kebbi, enquanto mais de 300 alunos e professores de uma escola católica foram sequestrados no estado de Níger, levando a fechamento de escolas em vários estados.
A morte do pastor anglicano ocorreu em um contexto crítico, com a mobilização dos Estados Unidos para combater a violência contra cristãos no país africano. O presidente Donald Trump já havia sugerido uma intervenção militar para combater esse tipo de ação terrorista. Em resposta, o presidente da Nigéria, Bola Ahmed Tinubu, declarou uma “emergência de segurança nacional” devido à onda de sequestros, destacando 20 mil agentes para realizar operações pelo país.
O presidente também ordenou o envio imediato de todos os guardas florestais já treinados para eliminar os terroristas e bandidos, garantindo que não haja mais esconderijos para os agentes do mal. A medida é um sinal claro da determinação da Nigéria em combater a violência e proteger seus cidadãos.
A situação na Nigéria é grave e requer uma atenção imediata. A comunidade internacional deve se unir para apoiar a Nigéria em sua luta contra a violência e a perseguição a cristãos. A libertação imediata da esposa e filha do pastor anglicano é um passo crucial para restaurar a paz e a segurança na região.
