Os governos da Noruega e da Suécia haviam elevado o alerta de viagens para a Venezuela em resposta à instabilidade e imprevisibilidade no cenário de segurança do país. Ambos os países recomendaram aos seus cidadãos que evitem totalmente o território venezuelano, considerando o risco como “instável e imprevisível”.
A Suécia foi a primeira a emitiu a orientação, na terça-feira (2), com uma nota oficial do Ministério das Relações Exteriores. O governo sueco justificou a medida afirmando que a possibilidade de oferecer apoio consular em caso de crise é muito limitada. Além disso, os suecos aconselham que ninguém viaje ao país sul-americano, devido ao cenário de instabilidade.
Por sua vez, o Ministério das Relações Exteriores da Noruega também elevou o alerta de viagens, devido ao avanço da “imprevisibilidade na segurança interna venezuelana”. A chancelaria norueguesa destacou que rotas de transporte e comunicação vêm sendo afetadas em solo venezuelano, com cancelamentos de voos e dificuldades para sair do país em curto prazo. Em consequência, a pasta declarou que “todas as viagens ao país agora são desencorajadas”.
A Venezuela enfrenta uma situação de forte pressão econômica e militar dos Estados Unidos, que acusa o ditador Nicolás Maduro de ser um narcoterrorista. O presidente Donald Trump pressionou Maduro a deixar o poder, e os EUA enviaram forças militares para o Caribe para impedir o tráfico de drogas e pressionar o regime venezuelano. Além disso, Trump já falou sobre expandir as operações em curso no mar para dentro da Venezuela.
A situação se tornou cada vez mais crítica, com outros países também recomendando que seus cidadãos evitem viagens não essenciais para a Venezuela. Atualmente, Coreia do Sul, Canadá, Suíça, Alemanha, Reino Unido, Irlanda e Austrália estão entre os países que pediram para que seus cidadãos evitem viagens para o país.
As tensões entre os EUA e a Venezuela continuam a aumentar, com o regime de Maduro enfrentando fortes pressões internacionais. A situação de instabilidade no país continua a ser um dos principais preocupações para os governos de todo o mundo.
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