Venda de Alimentos Típicos Paraenses Liberada na COP30 em Belém

A Organização dos Estados Ibero-americanos (OIE) reverteu a proibição da venda de alimentos típicos paraenses na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada em Belém entre 10 e 21 de novembro. A mudança ocorreu após a publicação de um errata no edital que previa a venda de restaurantes e quiosques nos espaços oficiais do evento. O documento original havia barrado a comercialização de açaí, tucupi, maniçoba, sucos de fruta in natura e outros pratos e ingredientes representativos da culinária paraense, alegando alto teor de contaminação.

A decisão gerou críticas, levando o governo federal a intervir. O ministro do Turismo, Celso Sabino, se reuniu com chefs de cozinha para garantir a presença da culinária paraense na COP30. Sabino ressaltou que Belém é reconhecida pela UNESCO como cidade criativa da Gastronomia, conquistando este ano o prêmio da maior editora de guias de viagem do mundo como única cidade brasileira entre as 10 melhores gastronomias do mundo.

A OIE esclareceu, em nota, que as recomendações do edital se aplicam exclusivamente aos espaços oficiais da conferência, não abrangendo outros locais do município de Belém ou do estado do Pará. A organização também enfatizou que a seleção de empreendimentos para os restaurantes e quiosques prioriza iniciativas coletivas, como cooperativas, associações, redes solidárias e grupos produtivos locais.

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