Governo dos EUA apresenta plano de paz de 28 pontos à Rússia

O governo dos Estados Unidos está trabalhando arduamente para encontrar uma solução para a guerra na Ucrânia, apresentando um plano de paz de 28 pontos à Rússia em uma tentativa de encerrar o conflito. Segundo informações divulgadas pela imprensa americana, a proposta é inspirada no plano de paz apresentado pelo presidente Donald Trump em 2018 para encerrar a guerra na Faixa de Gaza, que está atualmente em sua primeira fase de implementação.

De acordo com os detalhes da apuração, os 28 pontos do plano de paz se dividem em quatro categorias gerais: paz na Ucrânia, garantias de segurança a Kiev, segurança do resto da Europa e futuras relações dos EUA com a Rússia e a Ucrânia. A proposta inclui a cedência de regiões do leste ucraniano que a Rússia não controla atualmente em troca de uma garantia de segurança dos EUA para a Ucrânia e a Europa contra futuras agressões russas.

A CNN confirmou que o governo americano está tentando negociar um novo plano de paz com a Rússia, com o enviado especial de Trump, Steve Witkoff, liderando os esforços. As negociações teriam acelerado esta semana, de acordo com a emissora. No entanto, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, negou que haja um novo plano de paz em discussão, afirmando que não há novidades sobre a proposta.

As reportagens sobre o novo plano de paz de Trump foram publicadas após semanas sem qualquer sinalização de conversas entre Washington e Moscou sobre o conflito no leste europeu. Em agosto, Trump realizou uma reunião com o ditador russo, Vladimir Putin, na qual discutiram a guerra na Ucrânia, mas não foi possível anunciar um cessar-fogo. Em outubro, os Estados Unidos impuseram sanções econômicas contra as duas maiores empresas petrolíferas russas, a Rosneft e a Lukoil, por falta de comprometimento da Rússia com um processo de paz.

A Ucrânia continuou a ser alvo de ataques russos, com a Otan mobilizando caças em meio a novos ataques de drones russos perto de países aliados. Kiev denunciou que a Rússia formou unidades militares com civis e prisioneiros de guerra ucranianos, e a Polônia denunciou um ato de sabotagem em uma rota crucial para a entrega de ajuda à Ucrânia. A situação continua a ser extremamente tensa, e a comunidade internacional aguarda ansiosamente uma solução para o conflito.

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