Rússia Rejeita Proposta de Tropas da OTAN e Acussa Reino Unido e França de Incitar Guerra

A Rússia expressou veemente sua rejeição à proposta de posicionamento de forças da OTAN na Ucrânia após um eventual cessar-fogo no conflito. A declaração foi feita pela porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova, que afirmou categoricamente que qualquer cenário com a presença de tropas da OTAN no território ucraniano significaria uma escalada incontrolável do conflito, com consequências imprevisíveis e potencialmente catastróficas.

Zakharova criticou a reunião realizada em Londres por líderes do Reino Unido e França, que discutiram a guerra na Ucrânia e a possibilidade de apoio militar à Ucrânia. Segundo ela, as declarações de Londres e Paris demonstram aspirações provocativas e predatórias em relação ao conflito, representando uma incitação cínica à continuação das hostilidades.

A diplomata russa argumentou que o Reino Unido busca prolongar o conflito, impedindo que Kiev alcance uma solução pacífica através de negociações. Ela afirmou que a política britânica, arrogante e autossuficiente, só serve para prolongar o sofrimento do povo ucraniano.

Zakharova também criticou a postura do Reino Unido na política internacional, classificando-o como uma figura secundária com dificuldade em compreender a gravidade das consequências de sua política destrutiva. Ela pediu que Londres se abstenha de ações geopolíticas perigosas e mal planejadas, e que não impeça o trabalho dos negociadores russos e americanos em busca de uma resolução pacífica.

Enquanto isso, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e o presidente francês, Emmanuel Macron, reafirmaram seu apoio contínuo à Ucrânia. Eles elogiaram o desejo do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, de alcançar uma paz justa e duradoura.

Starmer e Macron destacaram o compromisso do presidente americano, Donald Trump, em oferecer garantias de segurança à Ucrânia. A “coalizão de voluntários”, segundo eles, terá um papel vital através da Força Multinacional na Ucrânia e outras medidas, incluindo o envio de uma força de garantia assim que as hostilidades cessarem. Essa força ajudaria a proteger os céus e mares da Ucrânia e a regenerar suas forças armadas.

Zelensky, Starmer e Macron viajaram aos Estados Unidos junto com outros líderes europeus para se reunirem com Trump e buscar uma solução para o conflito na Ucrânia.

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