Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, fez uma declaração contundente domingo (19), anunciando que suspenderá todos os pagamentos e subsídios destinados à Colômbia. A decisão foi motivada por alegações de que o presidente colombiano, Gustavo Petro, é um líder do tráfico de drogas e incentiva a produção em massa de entorpecentes no país.
Segundo Trump, Petro promove a produção massiva de drogas em grande e pequeno escala por toda a Colômbia, tornando o tráfico o maior negócio do país. A Colômbia é historicamente o maior produtor mundial de cocaína, e o governo estadunidense destina milhões de dólares anualmente para programas de cooperação para combate ao narcotráfico e desenvolvimento rural alternativo.
Em resposta, Petro publicou uma declaração na rede social X, afirmando que Trump está enganado por seus círculos e assessores. Petro também criticou a ação de Trump, afirmando que o principal inimigo do narcotráfico na Colômbia foi ele mesmo, ao revelar as relações entre o crime organizado e o poder político do país.
A crítica de Petro foi motivada por uma declaração de Trump anterior, em que o presidente estadunidense acusou o regime venezuelano de Nicolás Maduro de liderar o Cartel de Los Soles, um grupo criminoso envolvido no tráfico de drogas para os Estados Unidos. O conflito entre os dois líderes políticos tem relação direta com o tráfico de drogas na região.
A Colômbia é uma potência importante na região e é historicamente um dos principais produtores de cocaína do mundo. A suspensão dos pagamentos e subsídios da parte dos Estados Unidos pode ter consequências significativas para o país e pode afetar negativamente suas políticas de combate ao narcotráfico. A situação é complexa e pode ter implicações para a região como um todo.
A resposta de Petro à declaração de Trump foi firme e contundente, e mostra que o presidente colombiano não vai se intimidar com as alegações do presidente estadunidense. A crise diplomática entre os dois líderes políticos pode ter implicações significativas para a região e pode afetar negativamente as relações entre os países da América Latina e os Estados Unidos.
