A equipe de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveu um sistema inovador que é capaz de remover resíduos de medicamentos da água potável. Esse sistema, criado na Politécnica (Poli), permite acelerar o processo de degradação de micropoluentes em águas residuais, tornando-o mais eficiente do que qualquer outro método existente.
Os pesquisadores da USP trabalharam incansavelmente para desenvolver uma solução que pudesse lidar com a crescente ameaça que os micropoluentes representam para a saúde humana e do ambiente. Eles descobriram que esses resíduos, que são comumente encontrados em águas residuais e superficiais, podem causar danos graves à saúde humana e ao ecossistema.
O sistema desenvolvido pela USP é baseado em tecnologia de membrana, que é capaz de filtrar a água e remover os micropoluentes presentes. Isso é feito utilizando um processo chamado “fluxo reverso”, que implica a transferência de substâncias químicas da membrana para a água, permitindo a remoção eficaz dos resíduos.
De acordo com os pesquisadores, o sistema desenvolvido pela USP é capaz de remover cerca de 99% dos micropoluentes presentes na água. Isso significa que a água tratada é segura para o consumo humano e para o ecossistema. Além disso, o sistema é muito eficiente, pois pode processar grandes volumes de água em curto tempo.
O desenvolvimento desse sistema é uma vitória importante para a sociedade, pois oferece uma solução eficaz para o problema dos micropoluentes na água. Isso também abre perspectivas para o uso de tecnologias de membrana em outras áreas, como a remoção de resíduos químicos em solo e ar.