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4ª Marcha e 1ª Conferência Nacional das Mulheres Indígenas

A força e a resistência das mulheres indígenas foram evidenciadas durante a 4ª Marcha das Mulheres Indígenas e a 1ª Conferência Nacional das Mulheres Indígenas, eventos realizados em Brasília. Mais de cinco mil mulheres de diferentes povos e biomas brasileiras se reuniram para debater temas cruciais como direitos territoriais, saúde, educação, políticas públicas e violência de gênero.

Com a temática “Nosso corpo, nosso território: somos as guardiãs do planeta”, a Marcha e a Conferência representaram momentos inéditos de mobilização política. Organizadas pela Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA), em parceria com os Ministérios dos Povos Indígenas e das Mulheres, as mulheres se articularam para dar voz às suas demandas e buscar soluções para os desafios enfrentados.

Ao final dos eventos, foi lançada a Carta dos Corpos-Territórios, documento que apresenta propostas para a criação da Política Nacional para Mulheres Indígenas. A iniciativa busca garantir direitos e políticas públicas específicas para as mulheres indígenas, reconhecendo seu papel fundamental na preservação do meio ambiente e da cultura.

Entre as lideranças presentes, a Cacica Angohô, do povo Pataxó Pataxó Hã Hã Hãe, destacou os desafios e as conquistas dessa mobilização. A Cacica, em especial, falou sobre a luta pela defesa do território da Aldeia Katuramã, na região metropolitana de Belo Horizonte, impactada pelo desastre ambiental de Brumadinho. Angohô reafirmou o papel essencial das mulheres indígenas como guardiãs da terra e da cultura, na luta por direitos e reconhecimento.

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