Uma família de Paraguaçu Paulista, com o apoio da Secretaria Municipal de Educação, registrou um Boletim de Ocorrência após sua filha, uma pré-adolescente, ser agredida dentro de uma escola municipal. O caso, que não teve motivo aparente e ocorreu em sala de aula, gerou preocupação sobre a segurança dos alunos e motivou a família a buscar amparo e proteção das autoridades.
Diante da agressão, a família, ultrajada e muito preocupada, procurou a Secretaria da Educação, que se prontificou a apurar o caso. A própria Secretaria orientou a família a registrar um boletim de ocorrência, o que foi feito na última terça-feira. No documento, a família informou que a agressão ocorreu sem motivo aparente.
A agressão acontece em um momento delicado para a educação brasileira. Recentemente, a morte de uma menina agredida em uma escola no Nordeste do país reacendeu o debate sobre a violência escolar. A família paraguaçuense, ciente desses riscos, busca amparo e providências imediatas das autoridades para garantir a proteção de sua filha e de outros estudantes.
A Lei nº 13.185/2015, que instituiu o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying), define o bullying como “todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo, sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidar ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder”. O registro do boletim de ocorrência é um passo fundamental para que a lei seja aplicada e as devidas providências sejam tomadas.
