A China anunciou ontem que irá suspender por um ano a aplicação de uma tarifa adicional de 24% sobre produtos procedentes dos Estados Unidos. Essa medida faz parte de uma trégua comercial alcançada na semana passada entre as duas maiores economias do mundo.
Segundo um comunicado da Comissão Tarifária do Conselho de Estado da China, a decisão visa implementar os resultados e consensos alcançados nas consultas econômicas e comerciais entre a China e os Estados Unidos. A suspensão entrará em vigor na próxima segunda-feira.
Durante este período, será mantido um imposto adicional de 10% sobre determinados bens americanos, embora Pequim não tenha especificado quais são esses produtos. A suspensão prolonga por 12 meses a moratória sobre as chamadas “tarifas recíprocas” que Pequim havia anunciado em março, como resposta às taxas impostas por Washington no âmbito da guerra comercial entre os dois países.
O anúncio confirma a aplicação de compromissos acertados na reunião do presidente americano, Donald Trump, com o ditador chinês, Xi Jinping, realizada na Coreia do Sul na semana passada. Entre outros pontos, Pequim suspendeu os controles à exportação de terras raras, as taxas portuárias foram congeladas e os Estados Unidos baixaram de 57% para 47% suas tarifas sobre produtos chineses.
Essas mudanças ocorreram porque Trump reduziu de 20% para 10% a sobretaxa específica que havia aplicado à China devido à entrada de fentanil em território americano. A decisão de suspender a tarifa adicional de 24% é um passo importante em direção à normalização das relações comerciais entre os dois países.
A trégua comercial entre a China e os Estados Unidos é um sinal de que as duas maiores economias do mundo estão dispostas a trabalhar juntas para encontrar soluções para as disputas comerciais. Essa abordagem cooperativa é fundamental para a estabilidade global e pode levar a um futuro mais próspero para as nações envolvidas.
