Política e Economia

Ministério Público mantém prisões por desvios em benefícios do INSS

Em uma decisão tomada durante um julgamento virtual na sexta-feira (26), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça, relator do caso, votou pela manutenção da prisão preventiva do empresário Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, e também de Maurício Camisotti.

Antunes, considerado pela Polícia Federal como peça central em um esquema de descontos indevidos em benefícios previdenciários do INSS, encontra-se preso desde o dia 12. O voto de Mendonça expressa a convicção de que “persistem os requisitos legais” para a prisão preventiva. O ministro justifica sua decisão apontando os riscos de fuga, indícios de intimidação de delatores e a influência política e financeira presentes no caso. O julgamento, que envolve a situação de ambos os presos, se estenderá até o dia 3 de outubro.

Diante desta situação, Antunes compareceu ao Congresso Nacional na quinta-feira (25) para prestar depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os prejuízos bilionários no INSS. Desde o início da sessão, Antunes rejeitou o apelido de “Careca do INSS”, afirmando ser vítima de uma narrativa construída pela imprensa e adversários políticos. “Jamais fui este personagem fictício, chamado Careca do INSS. (…) Induziram pessoas de bem, veículos de comunicação respeitados, profissionais de imprensa e toda a sociedade a acreditarem em uma narrativa fantasiosa”, declarou.

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