
Pesquisadores da USP descobriram que a aplicação de bactérias em sementes pode ser uma ferramenta poderosa na luta contra os efeitos do aquecimento global em plantas. Essa técnica, já conhecida por seus benefícios na melhoria da qualidade nutricional e da digestão animal em pastagens, agora se mostra promissora na proteção das plantas contra as adversidades climáticas.
A aplicação de bactérias nas sementes cria um ambiente mais benéfico para o desenvolvimento das plantas, auxiliando-as a resistir a condições climáticas extremas, como secas e altas temperaturas. Estudo da USP demonstra que essa prática pode reduzir significativamente a vulnerabilidade das plantas aos efeitos do aquecimento global.
A descoberta abre um novo horizonte para a agricultura sustentável, oferecendo uma alternativa natural e eficiente para enfrentar os desafios climáticos e garantir a segurança alimentar. As bactérias, ao se estabelecerem no solo e em torno das raízes das plantas, promovem a absorção de nutrientes e água, além de contribuir para a manutenção da saúde do solo.
Essas características conferem às plantas uma maior resistência a estresses ambientais, como a escassez de água, as altas temperaturas e os picos de salinidade, fatores cada vez mais frequentes em decorrência do aquecimento global.
A pesquisa da USP destaca a importância da biotecnologia na busca por soluções para os problemas relacionados ao clima. A aplicação de bactérias em sementes se apresenta como uma estratégia promissora para aumentar a resiliência das plantas e garantir a produção agrícola em um mundo em constante mudança climática.