
O Brasil alcançou uma marca histórica no mercado de trabalho durante o segundo trimestre de 2023. A taxa de desemprego, calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), atingiu 5,8%, o menor índice registrado desde o início da série histórica, em 2012. Essa conquista representa cerca de 6,3 milhões de brasileiros sem ocupação.
Comparando com o primeiro trimestre do ano, a queda na taxa de desemprego foi de 1,2 ponto percentual, demonstrando uma melhora significativa no cenário econômico. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a redução foi ainda mais expressiva, de 1,1 ponto percentual.
Além da taxa de desemprego histórica, a PNAD também revelou outros dados positivos para o mercado de trabalho. A taxa de participação na força de trabalho, que indica a porcentagem da população economicamente ativa, atingiu 62,4%, um novo recorde. A taxa de ocupação, por sua vez, chegou a 58,8%, repetindo o pico registrado no último trimestre de 2022, conforme detalhou Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas do IBGE, em entrevista à Rádio Nacional.
Outro indicador que demonstra a força do mercado de trabalho brasileiro é o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, que chegou a 39 milhões, um recorde absoluto. A pesquisa também apontou uma redução no número de desalentados, que atingiu 2,8 milhões de pessoas, o menor nível desde 2016. Por fim, o número de trabalhadores por conta própria também alcançou um novo recorde, com quase 26 milhões de brasileiros optando por empreender no segundo trimestre de 2023.