Brigitte Bardot, uma das estrelas mais icônicas do cinema francês e mundial, despediu-se da vida no domingo, aos 91 anos. Sua legado é uma mistura de arte, liberdade feminina e defesa apaixonada dos animais.
Nascida em 28 de setembro de 1934, em Paris, Brigitte Bardot deixou seu marca indelível no cinema com filmes clássicos como “E Deus Criou a Mulher”, de Roger Vadim, seu marido na época, e “O Desprezo”, de Jean-Luc Godard. Essas obras-primas não apenas consolidaram sua reputação como atriz, mas também a transformaram em uma símbolo de liberdade e individualidade feminina.
A França não foi o único território explorado por Brigitte Bardot. Ela também se apaixonou pelo Brasil, onde viveu em Búzios, na região dos lagos do Rio de Janeiro, no início de 1964. A cidade, que ainda era uma vila sem infraestrutura, foi transformada em um ponto turístico internacional graças à presença da estrela. Com o passar do tempo, Búzios soube retribuir a ilustre moradora colocando uma estátua à beira da praia, tornando-a um dos principais pontos turísticos da localidade.
Apesar de sua carreira no cinema ter sido interrompida antes dos 40 anos, Brigitte Bardot encontrou um novo propósito em sua vida: a defesa dos animais. Ela criou uma fundação que carrega seu nome e foi uma voz apaixonada em favor da proteção e do bem-estar animal. No entanto, nos últimos tempos, ela também enfrentou críticas por suas declarações polêmicas e proximidade com a extrema direita francesa.
Em uma homenagem, o presidente francês, Emmanuel Macron, descreveu Brigitte Bardot como uma “lenda do século” com “brilho universal”. A líder da direita na França, Marine Le Pen, também se manifestou, elogiando a atriz por seu “talento, coragem, franqueza e beleza”. Apesar da ausência de informações sobre a causa da morte e os planos para o velório, a perda de Brigitte Bardot é sentida por todos aqueles que a conheceram e admiraram.



