
O Cine Brasília foi palco da cerimônia de encerramento da 58ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, repleta de emoção e celebração. “Futuro, futuro”, o filme do diretor gaúcho Davi Pretto, conquistou o principal prêmio da noite: o Candango de Melhor Longa-Metragem, reconhecimento do júri oficial. A obra também levou os prêmios de Roteiro, Montagem e uma honrosa menção para o ator Zé Maria Pescador.
Em votação popular, o público elegeu “Assalto à Brasileira”, dirigido por José Eduardo Belmonte, como o melhor longa-metragem da edição. O sucesso do filme se estendeu aos prêmios de Melhor Ator, para Murilo Benício, e Melhor Ator Coadjuvante, para Christian Malheiros.
No âmbito feminino, Dhara Lopes e Maria Ibrain foram as grandes vencedoras. Lopes foi consagrada como Melhor Atriz pelo filme “Quatro Meninas”, dirigido por Karen Suzane. Já Ibrain levou o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante pelo mesmo longa. A diretora Karol Maia recebeu o Candango de Melhor Direção por seu trabalho no documentário “Aqui Não tem Luz”.
A Mostra Brasília, que disputava o 27º Troféu Câmara Legislativa do Distrito Federal, teve “Maré Viva, Maré Morta”, de Cláudia Daibert, como grande destaque. O filme conquistou o prêmio de Melhor Longa-Metragem tanto do júri oficial quanto do júri popular, além de receber os prêmios de Melhor Edição de Som e o Prêmio Sesc.
O Festival de Brasília, em sua edição comemorativa dos 60 anos, recebeu um público de 39 mil pessoas ao longo de nove dias de programação. Ao todo, 80 filmes foram exibidos e 50 prêmios distribuídos. A atriz Fernanda Montenegro foi homenageada com o Troféu Candango pelo Conjunto da Obra. Apesar de não poder estar presente na cerimônia, Fernanda enviou um vídeo de agradecimento aos organizadores e ao público. Ela foi a primeira vencedora do prêmio de Melhor Atriz no Festival, em 1965, pelo filme “A Falecida”.
A lista completa dos premiados nesta edição está disponível no site festcinebrasilia.com.br.