Flávio Bolsonaro critica perseguição política à direita em evento na Itália
Em um evento realizado na Itália, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) expressou sua preocupação sobre a perseguição política que, segundo ele, políticos brasileiros da direita estão enfrentando tanto no Brasil quanto no país europeu. O encontro, organizado pelo partido Liga, do vice-primeiro-ministro italiano, Matteo Salvini, contou com a presença de Flávio e outros senadores brasileiros.
Durante seu discurso, com auxílio de uma intérprete, Flávio lamentou a perda da soberania brasileira sob o atual governo, argumentando que a China teria tomado grande influência no país, adquirindo minerais e terras. Ele reforçou a necessidade de se manter firme contra o que considerou uma ameaça comunista.
O senador também criticou o Judiciário brasileiro, sem mencionar diretamente o Supremo Tribunal Federal (STF) ou o ministro Alexandre de Moraes. Flávio afirmou que um membro do sistema judicial brasileiro persegue a direita, citando a sanção imposta por Donald Trump, então presidente dos Estados Unidos, como exemplo da gravidade da situação.
Flávio Bolsonaro fez um apelo à Itália para que não extradice Carla Zambelli (PL-SP) e Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do TSE, ambos presos em Roma. Ele argumentou que a Itália seria um local mais seguro para eles do que o Brasil, onde, segundo ele, Zambelli poderia ser vítima de uma injustiça.
Ele também defendeu a direita brasileira contra as críticas de “extremismo” vindas de alguns veículos de imprensa, argumentando que a direita defende valores como liberdade, democracia, tolerância e a liberdade de imprensa.
A viagem à Itália de Flávio Bolsonaro contou também com a participação de outros senadores: Magno Malta (PL-ES), Eduardo Girão (Novo-CE) e Damares Alves (Republicanos-DF).
