Benjamin Netanyahu ordena ataques na Faixa de Gaza após acusar Hamas de violar acordo de cessar-fogo.
Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, ordenou ataques “poderosos” nas Forças de Defesa israelenses (FDI) na Faixa de Gaza na terça-feira (28), após acusar o grupo terrorista Hamas de violar o acordo de cessar-fogo entre as duas partes.
De acordo com o gabinete do premiê, Netanyahu instruiu os militares a realizar ataques imediatos na Faixa de Gaza após consultas de segurança. O comunicado foi divulgado pelo The Times of Israel, que informou que tropas israelenses em Rafah, no sul de Gaza, foram alvo de ataques dos terroristas mais cedo e revidaram contra os agressores.
A semana passada, dois soldados das FDI foram mortos em um ataque na área de Rafah, e o Hamas disse não ter responsabilidade pelas ações de seus membros nas áreas de Gaza controladas pelas forças israelenses. Uma porta-voz do governo israelense havia advertido anteriormente que o Executivo tomaria medidas após a entrega dos restos mortais de um refém pelo Hamas, que ocorreu na terça-feira.
A entrega dos restos mortais do refém foi considerada um passo importante para a implementação do acordo de cessar-fogo, que entrou em vigor no último dia 10 e faz parte da primeira fase do plano de paz proposto pelos Estados Unidos, aceita por Israel e Hamas. A etapa prevê a libertação de todos os reféns israelenses que permaneciam em Gaza em troca de prisioneiros palestinos.
Todos os 20 reféns vivos já foram libertados, mas ainda não foram entregues os restos mortais de 13 dos 28 reféns mortos. O cessar-fogo continua em vigor, embora Israel tenha sustentado que a violação do acordo foi responsável pelos recentes ataques. A situação na Faixa de Gaza permanece tensa, com o Hamas acusado de violar o acordo de cessar-fogo.
A última onda de bombardeios israelenses em Gaza ocorreu em 19 de outubro, após um confronto entre membros de uma unidade da polícia do Hamas e as tropas em Rafah. A situação é considerada delicada, com o risco de um conflito mais amplo entre Israel e o Hamas. O plano de paz proposto pelos Estados Unidos é considerado uma oportunidade para a implementação de uma solução duradoura para o conflito, mas a implementação do acordo de cessar-fogo ainda é incerta.



