Riscos e Sanções: Negócios com Figuras Sob Penas nos EUA

Instituições financeiras que se relacionam com pessoas ou entidades sob sanções impostas pelos Estados Unidos correm o risco de enfrentar penalidades severas, incluindo a perda de acesso ao sistema financeiro americano.
Essa medida é aplicada com base na Lei Magnitsky, uma ferramenta legal que permite sanções secundárias a bancos e empresas que realizem negócios com alvos de punições determinados por Washington.
A regra impacta diretamente operações em dólar e compromete vínculos com bancos sediados nos EUA, o que pode ter consequências econômicas significativas para aqueles envolvidos.
O governo Trump estuda uma nova série de retaliações contra o Brasil, com a expectativa de anúncio nos próximos dias. As sanções, em fase final de elaboração, visariam figuras de destaque do Palácio do Planalto e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), com base na Lei Magnitsky. O objetivo é responsabilizar agentes por práticas consideradas abusivas e contrárias aos direitos individuais.
Entre as punições em consideração está a suspensão de vistos para autoridades ligadas diretamente ao presidente Lula. Seriam exceitos o próprio presidente, a primeira-dama e o vice-presidente, Geraldo Alckmin.
Há também a expectativa de um endurecimento da relação diplomática. Um dos cenários em análise inclui a retirada das credenciais da embaixadora brasileira nos Estados Unidos, Maria Luisa Viotti Ribeiro, um movimento que sinalizaria o congelamento temporário das relações diplomáticas entre os dois países.
Além das sanções a autoridades, medidas adicionais podem atingir ministros do STF e até mesmo plataformas digitais envolvidas nas decisões da Suprema Corte.
Até o momento, Donald Trump não nomeou um embaixador americano para o Brasil, e não há indícios de que isso mude em breve.