Esposa de Alexandre de Moraes Sancionada pela Lei Magnitsky

Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro Alexandre de Moraes, é advogada formada pela Universidade Paulista (Unip). Além de Direito, ela também possui graduação em Propaganda e Marketing pela mesma instituição.
Em julho de 2023, Viviane, junto com o marido, atuou como assistente de acusação em uma investigação sobre um incidente ocorrido no aeroporto de Roma. Na ocasião, Alexandre e seu filho, Alexandre Barci de Moraes, alegaram terem sido hostilizados por uma família brasileira, sendo chamados de “bandido, comunista e comprado” enquanto se dirigia à sala VIP no terminal italiano.
Proprietária do Lex Instituto de Estudos Jurídicos, Viviane também é sócia do escritório Barci de Moraes Sociedade de Advogados, situado em São Paulo. A empresa, que atua em diversas áreas do Direito, como Constitucional, Administrativo/Regulatório, Parcerias Público-Privadas e Probidade Administrativa, entre outras, declarou não ter responsável por contatos com a imprensa e se recusou a fazer qualquer comentário.
A sanção imposta a Viviane, com base na Lei Magnitsky, foi motivada pelo Secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, que afirmou em comunicado oficial que ela apoiava financeiramente o marido, acusado de censura, detenções arbitrárias e perseguições políticas. Bessent declarou que Alexandre de Moraes estava por trás de uma campanha opressiva de censura, detenções arbitrárias e processos politizados, inclusive contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
O Secretário ressaltou que a ação visa demonstrar o compromisso do Tesouro em perseguir indivíduos que fornecem apoio material a Moraes enquanto ele viola os direitos humanos.
Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, já havia antecipado em setembro que mais pessoas ligadas ao ministro seriam sancionadas. Segundo ele, o então presidente Donald Trump teria diversas alternativas em sua disposição, como a imposição de novas sanções contra autoridades brasileiras, a revogação de vistos e a adoção de medidas tarifárias.