Após questionamentos, WhatsApp desiste de impor restrições aos usuários que não aderirem às novas regras de coleta e tratamento de dados.
As práticas foram questionadas por órgãos como a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e o Ministério Público Federal (MPF).
A nova política foi anunciada pelo app no início do ano, envolveria o repasse de dados ao Facebook, empresa controladora do WhatsApp, e aqueles que não aceitassem a nova política sofreriam com restrições e limitações, como a impossibilidade de acessar a lista de conversas e a suspensão do envio de mensagens e chamadas.
Muitos problemas foram apontados pelos órgãos ANPD, Cade e MPF, além de pesquisadores e entidades de direitos digitais, tanto para a proteção de dados dos usuários quanto para a concorrência do mercado de redes sociais e serviços de mensageria.
Em resposta, o WhatsApp se comprometeu a adiar a entrada em vigor das limitações por 90 dias, porém, abriu mão de impor tais obrigações, afirmando que, devido à discussão com autoridades regulatórias e especialistas em privacidade, a opção foi por não tornar as limitações obrigatórias.
“Ao invés disso, o WhatsApp continuará lembrando os usuários de tempos em tempos para que eles aceitem a atualização, incluindo quando as pessoas escolhem usar determinadas funcionalidades opcionais, como se comunicar no WhatsApp com uma empresa que esteja recebendo suporte do Facebook”, diz o comunicado da plataforma.
Com informações, Agência Brasil.
