92 Anos da Revolução Constitucionalista de 1932
Uma Celebração de Coragem e Democracia

Hoje, 9 de julho de 2024, celebramos os 92 anos da Revolução Constitucionalista de 1932, um marco histórico de coragem, determinação e amor pela democracia no Brasil. Nesta data emblemática, lembramos e homenageamos os heróis que se levantaram em defesa da Constituição e dos valores democráticos, dando um exemplo de bravura que ecoa até os dias atuais.
A Revolução Constitucionalista de 1932 foi uma resposta ao governo provisório de Getúlio Vargas, instaurado após a Revolução de 1930, que suspendeu a Constituição e dissolveu o Congresso Nacional. Os paulistas, indignados com a ausência de um estado de direito e a falta de uma Constituição, organizaram um levante militar e civil, exigindo a convocação de uma Assembleia Constituinte e a reinstalação de um governo democrático.
Entre os muitos heróis da Revolução, destacam-se os quatro jovens estudantes cujos nomes se tornaram símbolos da luta constitucionalista: Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo. Eles foram mortos durante uma manifestação contra o governo de Vargas em 23 de maio de 1932, e suas iniciais formam o acrônimo MMDC, que se tornou um símbolo do movimento.
Revolução Constitucionalista de 1932: MMDC, alguns heróis emblemáticos
Martins (Mário Martins de Almeida), estudante de farmácia, foi um dos primeiros a ser alvejado durante a manifestação. Sua morte, aos 31 anos, causou grande comoção e indignação, servindo como um estopim para o movimento revolucionário que se seguiu.
Miragaia (Euclides Miragaia), estudante de direito, tinha apenas 21 anos quando foi atingido por tiros durante a mesma manifestação. Seu sacrifício tornou-se um símbolo da juventude engajada e disposta a lutar por um país mais justo e democrático.
Dráusio (Dráusio Marcondes de Souza), também estudante de direito, tinha 14 anos quando foi baleado e morto. Sua juventude e bravura inspiraram muitos outros a se juntarem à causa, demonstrando que a luta pela democracia transcende idade e posição social.
Camargo (Antônio Américo Camargo Andrade), estudante de engenharia, foi o quarto jovem a morrer naquele fatídico 23 de maio. Aos 24 anos, seu nome ficou eternizado como um dos mártires que deram suas vidas em prol da liberdade e da justiça.
A memória desses jovens e de todos os que participaram da Revolução Constitucionalista de 1932 permanece viva, lembrando-nos da importância de defender os valores democráticos e os direitos constitucionais. A luta pela democracia é contínua, e o exemplo de bravura e sacrifício dos paulistas de 1932 deve nos inspirar a manter acesa a chama da liberdade e da justiça.
Resumo
Hoje, 92 anos depois, celebramos não apenas um episódio histórico, mas a essência do espírito democrático e constitucional que molda nosso país. Que o legado da Revolução Constitucionalista de 1932 continue a inspirar gerações e a fortalecer nossa determinação em defender a democracia e os direitos de todos os brasileiros. Viva a Revolução de 32! Viva o Brasil!