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Senado em protesto: Ocupação continua após prisão domiciliar de Bolsonaro

A ocupação do Plenário do Senado por parlamentares da oposição segue nesta quinta-feira (7). O protesto, iniciado na terça-feira (5), visa expressar a discordância com a prisão domiciliar decretada pelo ministro Alexandre de Moraes para o ex-presidente Jair Bolsonaro. Essa medida, tomada em relação à investigação sobre os atos de 8 de janeiro, gerou forte reação no âmbito político.

Diante da obstrução, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, optou por convocar uma sessão remota para a manhã desta quinta. Alcolumbre demonstrou firmeza ao afirmar que não permitirá intimidações ou tentativas de constrangimento, reafirmando a necessidade de manter a ordem e o funcionamento regular do Senado.

Já na Câmara dos Deputados, a ocupação liderada pela oposição teve fim na noite de quarta-feira após 30 horas. O presidente Hugo Motta retomou o controle do Plenário após um período de tensão e negociações. Em seu discurso, Motta defendeu a democracia como um princípio inegociável e ressaltou a importância de colocar o país em primeiro lugar.

Durante o impasse, parlamentares da oposição reivindicavam a inclusão de temas como a anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro, o fim do foro privilegiado e o impeachment de Alexandre de Moraes na pauta de votação.

Após a desocupação, o líder do Partido Liberal (PL), Sóstenes Cavalcante, afirmou ter negociado com a presidente da Câmara a votação dessas propostas. No entanto, o líder do Partido dos Trabalhadores (PT), Lindbergh Farias, rebateu essa informação, declarando que a anistia não será votada.

O ex-presidente Jair Bolsonaro, réu na ação em curso no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a tentativa de golpe de Estado, encontra-se sob a medida de prisão domiciliar. O julgamento final dessa ação se aproxima.

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