André Fufuca, ministro do Esporte e membro do Partido Progressista (PP), provavelmente continuará à frente da pasta do governo Lula após um acordo alcançado entre seu partido e o Palácio do Planalto. Esse entendimento foi firmado durante uma reunião realizada em Brasília na última quarta-feira, dia 22, entre representantes do PP e do governo federal.
Além de Fufuca, outros participantes da reunião incluíram a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, o líder do PP na Câmara, deputado Doutor Luizinho (PP-RJ) e outros importantes membros do governo e da oposição.
Em setembro passado, o União Brasil e o PP anunciaram o rompimento com o governo federal, orientando seus filiados a deixarem seus cargos na administração. Na ocasião, os líderes dos partidos alertaram que o descumprimento dessa orientação poderia resultar em sanções internas, como o afastamento de funções partidárias. Esse fato ocorreu com Fufuca, tanto no diretório nacional quanto no estadual do Maranhão, onde ele estava afastado de suas funções.
A abertura de novos cargos no governo se deu após a rejeição da Medida Provisória (MP) da Taxação, que foi rejeitada pela Câmara dos Deputados no início de outubro. Com a rejeição da proposta, por 251 votos contra 193, o governo determinou a exoneração de apadrinhados políticos ligados aos deputados que foram contra a medida. Segundo o jornal Valor Econômico, mais de 21 exonerações já foram realizadas desde o último dia 9.
