Política e Economia

Milhares em protesto por impeachment de Moraes e saída de Lula do poder

A Avenida Paulista, em São Paulo, foi palco de um grande ato neste domingo (3), com milhares de manifestantes clamando por impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e pedindo a saída do presidente Luiz Inácio Lula da Silva do poder. O ex-presidente Jair Bolsonaro, que atualmente cumpre medidas cautelares impostas por Moraes, não pôde participar dos protestos.

Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL), celebrou a alta participação popular, destacando a força do movimento em diversas cidades brasileiras. Ele afirmou que jamais esperou ver tamanha mobilização em apoio ao ato.

Organizado pelo pastor Silas Malafaia, o movimento “Reaja Brasil” tomou conta da Avenida Paulista. Cartazes e placas com os rostos de figuras como o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), estamparam a manifestação, acompanhados de slogans como “Inimigos da Nação” e pedidos por anistia.

Durante o discurso, Paulo Bilynskyj (PL-SP) traçou paralelos entre Moraes e o Primeiro Comando da Capital (PCC), ambos sancionados pelos Estados Unidos sob a Lei Magnitsky. O deputado também pediu anistia para os presos por atos ocorridos em 8 de janeiro.

A conduta de Moraes, durante uma partida de futebol no estádio do Corinthians, foi alvo de críticas por parte de diversos oradores.

Manifestantes se reuniram em pelo menos 37 cidades brasileiras, com concentrações significativas em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Goiânia, Belém e Salvador. Eduardo Bolsonaro (PL-SP), licenciado do cargo de deputado federal, participou do ato em São Paulo por meio de uma ligação de vídeo durante o discurso de Paulo Mansur (PL-SP), deputado estadual.

Lucas Bove (PL), deputado estadual por São Paulo, prestou homenagem ao jornalista J.R. Guzzo, falecido recentemente.

A maioria dos manifestantes classificou as ações de Moraes como “injustas” e exigiu anistia para os presos por atos de 8 de janeiro. José Veloso Meneses, 63 anos, e sua esposa, Carmem, chegaram cedo ao local para defender a liberdade de expressão. Meneses acredita que as sanções impostas pelo ex-presidente Donald Trump a Moraes podem motivar o Congresso a agir.

Paula Marsocchi, professora aposentada, também criticou Moraes por um gesto obsceno durante o jogo do Corinthians e teme que o Brasil se transforme em uma ditadura. Norma Oliveira de Almeida Ferreira, 38 anos, mãe e manicure, expressou sua preocupação com a situação e a necessidade de lutar por liberdade de expressão e ir e vir.

A manicure acredita que as sanções de Trump já estão impactando a postura de Moraes e espera que a pressão do movimento force o ministro a rever seus atos.

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