O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta terça-feira (30) o decreto que prorroga por mais dois meses a concessão do auxílio emergencial, também chamado de coronavoucher. Serão mais R$ 600 por mês.
De acordo com o presidente Jair Bolsonaro, a expectativa do governo é que, ao fim desse período, pelo menos parte dos beneficiados já tenha conseguido se recolocar no mercado de trabalho.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, destacou que o auxílio emergencial tem um grande impacto no orçamento público, mas é necessário.
Já o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, admitiu que dezenas de milhares de pessoas receberam indevidamente o coronavoucher, mas avaliou que a quantidade é pequena, perto da quantidade de benefícios liberados.
A lei que instituiu o auxílio emergencial previa o pagamento no valor de R$ 600 por mês, durante três meses. O governo ainda não anunciou como será o cronograma de pagamentos dessas novas parcelas. O decreto presidencial determina R$ 600 por mês, mas não obriga que seja em parcela única. Podem ser, por exemplo, dois pagamentos de R$ 300, no mesmo mês.