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Comitê do Oversight Requer Documentos do DOJ sobre Caso Epstein, Buscando Envolvimento de Ex-Presidentes e Funcionários do Governo

O Comitê de Supervisão da Câmara dos Estados Unidos solicitou informações detalhadas sobre o caso Jeffrey Epstein ao Departamento de Justiça (DOJ). A investigação visa esclarecer o envolvimento de figuras importantes, incluindo ex-presidentes e ex-autoridades do governo, nesse escândalo de tráfico sexual.

Entre as solicitações, o comitê, majoritariamente republicano, exige a entrega de todos os arquivos relacionados ao financista, com os nomes das vítimas omitidos, e a disponibilização de mensagens trocadas entre ex-funcionários do governo Joe Biden e o DOJ sobre o caso.

Para aprofundar a investigação, dez indivíduos foram intimados a prestar depoimento a portas fechadas, entre este mês e outubro. A lista inclui nomes como Bill Clinton, Hillary Clinton, Merrick Garland, William Barr, Jeff Sessions, Loretta Lynch, Eric Holder, Alberto Gonzales, James Comey e Robert Mueller III.

Bill Clinton já havia sido mencionado em outros contextos relacionados ao caso Epstein. Documentos desclassificados revelaram relatos de uma testemunha que afirmou que o ex-presidente pressionou a revista Vanity Fair para evitar a publicação de reportagens sobre os crimes de Epstein.

Graydon Carter, editor da revista entre 1992 e 2017, negou veementemente a alegação, afirmando que a pressão nunca ocorreu.

Donald Trump também enfrenta críticas devido ao seu envolvimento no caso. Seu governo confirmou a morte de Epstein como suicídio e negou a existência de uma lista de clientes famosos do financista, contrariando teorias de seus apoiadores.

Recentemente, Trump anunciou um processo contra o The Wall Street Journal, que publicou reportagens alegando que o presidente havia enviado uma carta de aniversário a Epstein em 2003 com um desenho de uma mulher nua. Além disso, o jornal afirmou que a atual procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, teria informado Trump em maio sobre a presença do seu nome nos arquivos do caso.

Trump negou as acusações e classificou a cobertura da imprensa como uma tentativa da oposição democrata de desestabilizá-lo.

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