Crescimento da Direita Conservadora na Europa é Consequência Direta do Radicalismo Islâmico.

Medo da Guerra, medo da violência medo da migração em massa; são basicamente essas preocupações que estão forçando uma guinada política na Europa. Redirecionando todo o velho continente para a direita, a despeito das elites cultural e econômica, da mídia convencional, dos políticos e partidos tradicionais. Com pequenas diferenças, a principal causa é a migração em massa, totalmente desordenada, que foi franqueada pelos burocratas da União Europeia. E o grande problema é o crescimento geométrico dos migrantes muçulmanos, uma população que passou de 3% em 2010 para 6,5% em todo continente europeu. Claro que essa ocupação não é uniforme, na França por exemplo, em 2024, os muçulmanos já representavam cerca de 8% da população, o que se traduz em aproximadamente 5,4 milhões de pessoas.
Como trata-se de um tipo de migrante com profundas diferenças culturais, religiosas, além de um ‘gap’ educacional muito expressivo – a resistência dessa comunidade aos padrões culturais judaico-cristãos, até então predominantes na sociedade europeia, cria um choque cultural violentíssimo que nem as forças de segurança sabem como lidar.
A grande imprensa gosta de resumir esse sentimento de profundo desconforto europeu como ‘islamofobia’, um erro. O receio da população tem justificativa: em fevereiro desse ano um asilado afegão atirou um carro sobre uma multidão em Munique matando duas pessoas e ferindo outros 12 cidadãos alemães. Em março um ataque terrorista à faca na cidade de Villach Austria, efetuado por um muçulmano de 23 anos matou um garoto de 14 anos e feriu outras 5 pessoas aleatoriamente. Em maio outro atentado a faca na capital da Holanda, no mesmo mês um menino alemão de 11 anos foi esfaqueado na escola por outra criança de origem iraquiana. No dia 23 do mesmo mês outra criança alemã de 13 anos foi esfaqueada numa escola do município de Remscheid por motivos semelhantes.
Apenas em 2025 foram 15 ataques terroristas desse tipo na Alemanha, Holanda, França Áustria, Reino Unido, Bélgica, Suécia e Itália. Sem falar na descoberta bisonha que a polícia britânica omitiu ou deixou de investigar milhares de casos de estupro contra jovens e crianças inglesas, só na cidade Rotherdan, a 260 km de Londres, um inquérito revelou que 1400 crianças haviam sido abusadas nos últimos 16 anos predominantemente por homens de origem paquistanesa – reportagem do jornalista Sam Francis, BBC News, 02/01/25. Ao todo o governo e a polícia britânica negligenciaram dezenas de milhares de estupros (muito deles coletivos) por simples medo da reação da cada vez mais numerosa comunidade muçulmana na Grã-Bretanha.
A ASCENÇÃO DA DIREITA CONSERVADORA EM TODA EUROPA.
A resposta do eleitorado britânico foi imediata. Nas eleições municipais ocorridas no início de maio deste ano o partido da extrema-direita, o Reform UK, teve um crescimento de mais de 2000% nas câmaras municipais, passando de 29 vereadores para 648 e fundador do partido Nigel Farage, está contado para ser o próximo 1º ministro britânico. Esse fenômeno não se restringe a Inglaterra, na Hungria, o conservador linha-dura, Victor Orbán, já comanda o país desde 2010 no papel de 1º ministro. Na Itália a chefe de estado Giorgia Meloni é reconhecida até pela grande imprensa como a chefe de Estado de ‘extrema-direita’ mais bem-sucedida da Europa, ela também comanda o partido Fratelli d’Italia (irmãos da Itália). Porém cresce no país da bota um partido ainda mais radical, o Forza Nuova, cuja estrela é niguém menos que a neta de Benitto Mussolini, Rachele Mussolini, vereadora em Roma. Aliás em cidades como Milão, Roma e Nápoles tem acontecido manifestações contra imigração ilegal cada vez mais assustadoras (foto).
Na França a elite política recorreu a uma manobra clássica tentando deter o avanço da direita, cassou os direitos políticos da deputada Marine Le Pen a grande liderança do partido RN (Rassemblement National), ninguém melhor que nós brasileiros para saber que isso não funciona pois é claro que seja quem for que ela apoiar terá os votos da direita francesa.
Da mesma forma na Alemanha quem desponta é o partido nacionalista AfD (alternativa para a Alemanha), na Áustria é o Partido da Liberdade da Áustria (FPÖ), na Holanda é o PVV (partido para a liberdade). Na Suécia o partido conservador é o Democratas, cujo slogan é: A Suécia deve permanecer sueca – mais direto que isso só um cruzado de direita no queixo. Em Portugal o partido Chega acaba de vencer as últimas eleições proporcionais.
Poucos dias atrás uma associação muçulmana propôs ao governo português que a vestimenta das mulheres portuguesas se adequasse aos padrões islâmicos. Isso mesmo, imigrantes querem que o país que os recebeu se adeque aos seus padrões socioculturais e não o oposto. No Reino Unido já existem mais de 500 Tribunais Sharia, que aplicam as leis islâmicas, ignorando totalmente o estado de direito britânico.
É essa feroz resistência dos imigrantes muçulmanos aos valores ocidentais que alimenta o crescimento de partidos conservadores e de extrema-direita, cada vez mais radicais por toda Europa. Esse impacto fulminante entre os dois extremos é inevitável e já havia sido previsto pelo autor francês, Michel Houellecq em 2014 quando ele antecipou em seu best-seller, Submissão, uma França como primeira nação muçulmana da Europa. Não é mais uma questão se irá acontecer, mas sim de quando esse confronto acontecerá.