Cuba Enfrenta Grave Crise Econômica
Em meio à pior crise econômica que o país enfrenta em três décadas, a declaração do Ministério do Trabalho de Cuba gerou revolta nas redes sociais e repreensão pública do presidente Díaz-Canel. A notícia surgiu após a ministra, que negou a existência de mendigos no país, pedir demissão do cargo.
A declaração da ministra foi vista como uma tentativa de minimizar a magnitude da crise econômica que afeta a ilha, e que tem deixado milhões de cubanos sem trabalho e sem perspectivas de melhoria. A negação da existência de mendigos, por mais absurda que pareça, foi vista como um gesto de desrespeito à realidade do país e à situação dos cidadãos.
O presidente Díaz-Canel, que tem enfrentado críticas por sua gestão econômica, não perdeu tempo em se pronunciar sobre a declaração da ministra. Em um comunicado público, ele reprovou a declaração e a aceitação da demissão da ministra, afirmando que “a crise econômica não pode ser minimizada ou negada, e que é preciso trabalhar para superá-la”.
A crise econômica em Cuba é grave e tem sido agravada pela pandemia de Covid-19, que afetou negativamente a economia do país. A falta de perspectivas de melhoria e a instabilidade econômica têm levado muitos cubanos a buscar forma de sobreviver, incluindo a mendicância.
A renúncia da ministra do Trabalho de Cuba é um sinal de que o governo está ciente da magnitude da crise e da necessidade de mudanças importantes. No entanto, a falta de transparência e a negação da realidade não resolve o problema e podem levar a mais problemas ao país e seus cidadãos.