Política e Economia

Carta em Defesa da Soberania Nacional

Em um ato que ecoa o movimento de 2022 em defesa da democracia, juristas, entidades da sociedade civil e sindicatos se uniram na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) para manifestar preocupação com o que consideram uma ofensa à soberania nacional.

A cerimônia, conduzida pelo diretor da instituição, Celso Campilongo, reuniu diversos pensadores e juristas que, em discursos fervorosos, condenaram a “coação externa”, a “intervenção, intimidação ou admoestação” que, segundo eles, atentam contra a autonomia do Brasil. O tom da manifestação é de defesa intransigente da soberania brasileira, com Campilongo enfatizando que “na uma nação soberana, quem dá a última palavra somos 100% Brasil, somos nós e mais ninguém”.

A carta em defesa da soberania, assinada por mais de 7 mil pessoas, incluindo sindicatos como CUT e Força Sindical, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a Frente Brasil Popular, além de entidades como o Grupo Prerrogativas e seções da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), reafirma a importância da independência nacional e a necessidade de se opor a qualquer tipo de interferência externa.

José Carlos Dias, ex-ministro da Justiça no governo Fernando Henrique Cardoso, aproveitou o momento para criticar o ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmando que a luta pela democracia em 2022 se deu contra a ameaça que ele representava ao país. “A democracia triunfou”, afirmou com convicção.

Campilongo destaca que o Brasil busca, constantemente, a cidadania plena e a construção de uma sociedade justa e solidária. No cenário internacional, o país se guia pelos princípios de independência nacional, respeito aos direitos humanos e não intervenção.

A carta condena veementemente qualquer forma de intervenção, intimidação ou admoestação que tente subjugá-lo. “A nação brasileira jamais abrirá mão de sua soberania, tão arduamente conquistada”, reza o documento. Os organizadores do evento defendem o diálogo e a negociação como ferramentas essenciais nas relações diplomáticas, rejeitando qualquer forma de violência ou arbítrio.

A mensagem unificada é clara: a soberania brasileira é inegociável. É um patrimônio que deve ser protegido em face de qualquer ameaça, seja ela de cunho político, econômico ou ideológico. A manifestação na USP serve como um alerta para a necessidade de se manter vigilante contra qualquer tentativa de interferência externa na política e na autonomia do Brasil.

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