Com o início do período de 13º salário e a aproximação do Natal, os criminosos estão aumentando seus esforços para enganar consumidores por meio de golpes no comércio. De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), no primeiro semestre deste ano foram registradas 174 mil ocorrências de golpes. Os golpistas criam páginas falsas que simulam lojas virtuais, enviam promoções inexistentes por e-mail, SMS e mensagens de WhatsApp, com o objetivo de roubar informações pessoais e financeiras dos consumidores.
Flávia Marimpietri, professora de direito do consumidor da Faculdade Baiana de Direito, destaca outras formas utilizadas pelos golpistas. “É comum ver golpes que consistem em páginas falsas na internet, oferecendo promoções irresistíveis. Ao clicar, o consumidor é redirecionado para uma página falsa, onde pode não apenas pagar por um produto que não existe, mas também ter seus dados pessoais roubados.” A advogada alerta que os golpistas têm uma variedade de táticas para enganar os consumidores.
Quando um consumidor suspeita de ter sido vítima de um golpe, é fundamental agir rapidamente. De acordo com Flávia Marimpietri, se o pagamento foi feito com cartão de crédito, é importante avisar o banco imediatamente. “Muitos bancos têm a opção de contestação de compra dentro do aplicativo do cartão de crédito. Além disso, se o pagamento foi feito por Pix, é possível utilizar o Med – Mecanismo Especial de Devolução, disponibilizado pelo Banco Central, para tentar barrar a transferência dentro de um prazo de até 7 dias após a compra.”
Para evitar cair em golpes de vendas falsas, Flávia Marimpietri oferece algumas dicas importantes. “É fundamental pesquisar a reputação do vendedor na internet e procurar sites confiáveis e seguros que ofereçam mecanismos de pagamento seguros. Isso pode ajudar a prevenir a perda de dinheiro e a proteger a identidade pessoal.”



