Política e Economia

Zema propõe saída do Brasil do BRICS e entrada na OCDE

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), propôs a saída do Brasil do bloco econômico Brics. Zema criticou a postura do Brasil no bloco, afirmando que o país se alinha com regimes autoritários e que isso contribui para a imposição de tarifas pelos Estados Unidos.

Ele argumenta que a falta de integração econômica no Brics é evidente, sem laços culturais, geográficos ou acordos tarifários entre os membros. Zema acredita que a presença brasileira no bloco afasta o país de democracias ocidentais e prejudica a economia nacional.

Em contraste, o governador defende a entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), considerando-a um compromisso com o Estado Democrático de Direito e boas práticas de governança.

Zema ressaltou que o Brasil, historicamente, tem laços com democracias ocidentais, baseando-se em valores cristãos, liberdade e humanistas. Ele criticou a entrada do Brasil nos Brics em 2009, durante o governo petista, argumentando que a lógica do bloco é maniqueísta e se baseia no conflito entre ricos e pobres.

A última cúpula do Brics ocorreu no Rio de Janeiro, com o Brasil ocupando a presidência rotativa. A proposta de um sistema de pagamentos alternativo ao dólar reacendeu críticas à postura geopolítica do bloco.

Para combater os efeitos das tarifas americanas, o governo de Minas Gerais anunciou um pacote de R$ 300 milhões para apoiar empresas afetadas, incluindo crédito subsidiado e devolução de valores retidos de ICMS de exportação.

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