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Intoxicações por metanol: bares e restaurantes de SP sofrem com queda de 30% no movimento

Em São Paulo, a onda de intoxicações por metanol em bebidas destiladas provocou uma drástica redução de 30% no movimento de bares e restaurantes. O impacto é especialmente marcante no consumo de bebidas como vodka, whisky e gin, que sofreram uma queda de 50% desde o início da crise em setembro.

A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares de São Paulo estima que essa queda pode representar a perda de até metade do faturamento em algumas empresas, com a expectativa de que a situação se prolongue.

Apesar do impacto negativo, uma pesquisa revela que o faturamento perdido com as bebidas destiladas está sendo parcialmente compensado pela venda de outras opções, como vinhos, cervejas e bebidas não alcoólicas.

O problema do metanol em bebidas alcoólicas já afetou o Brasil em grande escala, com 17 casos confirmados de intoxicação em 13 estados e mais de 200 em investigação. São Paulo concentra a maior parte das ocorrências, representando 83% dos casos.

Tristemente, três mortes já foram confirmadas, duas em São Paulo e uma em São Bernardo do Campo. A jovem Bruna Araújo de Souza, de 30 anos, vítima da intoxicação após ingerir vodca adulterada, faleceu na segunda-feira, após passar por cuidados paliativos no Hospital de Clínicas de São Bernardo do Campo.

A prefeitura do município expressou sua solidariedade aos familiares e amigos da jovem, ressaltando que Bruna recebeu o melhor atendimento médico durante sua internação. O velório e sepultamento de Bruna Araújo ocorrerão na tarde desta terça-feira no Cemitério Memorial Jardim de Santo André.

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