No domingo passado, no Rio de Janeiro, a declaração final do BRICS causou polêmica ao mundo. O presidente Lula, em um tom mais forte que o usual, condenou os ataques da Ucrânia contra a Rússia, chamando-os de “mirando civis”. A sua postura contrariou a opinião geral, pois a Rússia, desde o início da guerra, tem sido acusada de ataques brutais contra alvos civis ucranianos, resultando em dezenas de mortes. A omissão de Lula em mencionar esses fatos graves é surpreendente, considerando a gravidade do conflito.
A declaração do presidente brasileiro gerou reações divididas entre os especialistas e os observadores internacionais. Alguns o criticaram por ter abandonado a neutralidade diplomática, enquanto outros defenderam a sua postura, argumentando que a Ucrânia também cometeu erros em sua conduta bélica. No entanto, a omissão de Lula em mencionar os ataques russos contra civis ucranianos não pode ser ignorada. Essa abordagem pode ser vista como uma forma de justificar os ataques da Rússia, o que é inaceitável.
A declaração do BRICS, que reuniu líderes de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, foi vista como um contraste com a posição internacional, que condena fortemente a ação russa na Ucrânia. A crise política e econômica internacional está em curso, e a declaração do BRICS não ajudou a resolver o impasse. Além disso, a omissão de Lula em mencionar os ataques russos contra civis ucranianos pode ter causado danos irreparáveis à credibilidade do Brasil no cenário internacional.
