
Nos dias atuais, a política não é vista com bons olhos, frente a tantas decepções e notícias rotineiras de esquemas de corrupção, tirando a esperança do povo, em ter um país melhor.
Logo, quando alguém diz que é envolvido com política, já mudamos o olhar, que passa a ser de desconfiança ou receio. Mas como tudo na vida e graças a Deus, ainda há exceções com relação a ser um político bom ou ruim. Mas qual tipo de político seria o ideal para preencher os requisitos de um bom político ou política, e atender às expectativas de uma determinada população? Assim como em todos os outros setores, acredito que as principais características que as pessoas procuram são: a honestidade, conhecimento técnico na área, certo grau de cultura, ser “ficha limpa”, ter espírito empreendedor, ser flexível, que saiba trabalhar em equipe, comunicativo e muito trabalhador. Também é importante conhecer os valores e ideologias políticas da pessoa. Não há muito pra onde correr! Não adianta ser simpático e ser ruim no trabalho. Considerando que ser honesto não é uma virtude especial, mas sim uma obrigação de todos, o que resta é mostrar que são capazes. O que a maioria das pessoas deseja além dessas características, é quem tenham mais transparência e menos regalias. Também não adianta a pessoa preencher esses requisitos e não ter uma boa equipe, no caso de ser um gestor. Ter pessoas capacitadas ao seu redor é fundamental para que haja bom um desempenho nas suas respectivas funções e na tomada de decisões. Ninguém governa sozinho!
Ao longo de nossas vidas, conhecemos vários tipos de políticos, com perfis diferentes, uns mais carismáticos, outros mais fechados ou antipáticos. Tem o perfil do “marketeiro”, que está em alta em todas as esferas de governo, sempre querendo sair à frente de todos, como se precisasse se auto afirmar constantemente através de elogios, com enorme necessidade de ser aceito pela sociedade para preencher seu ego e permanecer no cargo. Esse tipo de político, gasta tanto seu tempo tentando agradar a todos, que acaba tendo um déficit na sua produtividade. Geralmente são oportunistas, que inauguram até o que não fizeram. Temos aqueles políticos que só trabalham em prol de si mesmos e de acordo com os interesses do grupo. Temos o tipo “ladrão com bônus”, que rouba, mas faz, o “turista”, que só aparece de 4 em 4 anos. Também temos o político “coitadinho”, que sempre quer se fazer de vítima, para que as pessoas se compadeçam e ele ganhe através disso, a confiança do povo e seu eleitorado. Como diz aquele ditado: “Quem muito se faz de vítima, alguma coisa está escondendo.” Então a política é um teatro? Nem para todos! O ideal é ser você mesmo, com os requisitos citados anteriormente. Não tem como ser perfeito e agradar a todos,cada um tem sua opinião sobre essa questão, mas fazer um trabalho bom, honesto e produtivo, com certeza já é o suficiente para ser aceito a admirado pela maioria.
“Não há nada de errado com aqueles que não gostam de política, simplesmente serão governados por aqueles que gostam”. – Platão