
É fato que ao andar pela cidade se percebe o aquecimento do mercado da construção civil. Várias são as casas construídas e reformadas em diversos bairros da cidade o que mostra o aquecimento do setor.
A “Folha” conversou com o construtor Gilmar Pereira, antigo proprietário de uma empresa de alarmes, e ele disse que pela pandemia teve de migrar para o setor de construção, pois este se mostrou mais forte que e que lhe oferece maior segurança.
Entretanto, a reportagem foi buscar informações nas lojas de materiais de construção e o cenário não foi tão otimista.
Segundo os lojistas, as vendas caíram cerca de 12% devido ao aumento dos preços dos materiais já nas fábricas. Dentre os vários empresários lojistas ouvidos, Darci Barbosa, disse que a queda nas vendas deste período do ano é real se espera o pior para os próximos meses.
Na verdade, o que se percebe é que nos canteiros de obras o setor segue aquecido em pequenas e médias obras, mas conversando com construtores e profissionais da área é possível perceber um receio de uma “bolha inflacionária” em um futuro próximo que poderá desacelerar o setor: alta dos preços da matéria-prima é um indicativo da desaceleração.