No coração da Amazônia, em Belém, no Pará, o Museu das Amazônias, um legado da COP30, surge como um espaço vivo de aprendizagem, onde a ciência e a cultura se unem em uma sinergia única. Neste mês de dezembro, o museu promove uma programação inovadora que reúne história, natureza e cultura, estimulando a imaginação e o pertencimento ao território.
A partir deste sábado (6) e até o dia 21 de dezembro, as atividades do museu acontecerão aos sábados, domingos e sextas-feiras, reunindo oito eventos que abordam temas fundamentais como patrimônio histórico e urbano, astronomia indígena, literatura amazônica e preservação ambiental. Emerson Caldas, coordenador de Educação e Atendimento do Museu das Amazônias, destaca a importância da programação:
“Essa experiência foi pensada para provocar uma conexão profunda entre conhecimento e imaginação, destacando o pertencimento ao território. Queremos que o público encontre nesse museu um espaço de aprendizagem viva, onde a ciência e a cultura sejam fundamentais para a compreensão das histórias, corpos e territórios da Amazônia”.
Dentre as atividades, destaca-se o ateliê das aves, onde as peças de miriti são pintadas inspiradas em aves amazônicas. Além disso, há oficinas de dobraduras que valorizam a fauna regional, contação de histórias da figura ancestral Cobra Canoa, introdução às constelações tupi-guarani e visita educativa com crianças sobre o ciclo da água e os rios voadores.
Criado em outubro, como parte das obras da COP30, o Museu das Amazônias foi concebido para valorizar a cultura e a história do norte do Brasil e também dos oito países vizinhos que fazem parte da floresta amazônica. Localizado ao lado da Estação das Docas no Porto Futuro II, em Belém, a visitação é gratuita e a programação completa pode ser conferida nas redes sociais, no perfil @museudasamazonias.
