Com o Natal chegando, o comércio varejista brasileiro se prepara para um movimento significativo, com previsões de R$ 72 bilhões em vendas, um aumento de 2,1% em relação ao ano anterior. Para atender a esse aumento no volume de vendas, o setor espera contratar 112,6 mil trabalhadores temporários, 5,5 mil a mais do que no mesmo período do ano passado. Essa informação foi divulgada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) na última terça-feira (03).
Embora a expectativa seja otimista, o varejo ainda não alcançará o volume de vendas do Natal de 2019, que movimentou R$ 73,74 bilhões. A estimativa é que os super e hipermercados representem cerca de 43% do volume financeiro no Natal, ultrapassando R$ 31,5 bilhões. Em seguida, vêm as lojas especializadas em itens de vestuário, calçados e acessórios, e as de artigos de uso pessoal e doméstico.
De acordo com a CNC, o primeiro segmento se destaca pela relevância do varejo de alimentos, sendo historicamente o principal responsável pela geração de receitas do comércio varejista. Já no caso das roupas, calçados e acessórios, a justificativa é que o ramo é o mais impactado positivamente pelas festas de final de ano. No entanto, é importante notar que os juros e a inadimplência elevados tendem a frear uma expansão mais significativa do consumo para esta data.
A contratação temporária também é um dos temas destacados pela CNC. Os ramos de super e hipermercados, roupas, calçados e acessórios saem na frente, com o maior número de vagas e admissões. A estimativa é de que a cada 100 vagas criadas para o Natal de 2025, 91 deverão ser destinadas a vendedores, caixas, almoxarifes, armazenistas e técnicos de vendas. Além disso, os salários terão aumento real de 2,7% em relação a 2024, podendo chegar a R$ 2,5 mil. Essas informações são fundamentais para que os trabalhadores temporários se preparem para a temporada de compras do Natal.



