Em uma ampla operação de fiscalização, 150 agentes da Polícia Federal e da Receita Federal estão trabalhando juntos para desvendar o mistério da origem do metanol presente em bebidas alcoólicas. Esta ação, batizada de Operação Alquimia, visa identificar a fonte do veneno que tem sido usado para adulterar bebidas, comprometendo a saúde e a segurança dos consumidores.
Com um olhar atento, os agentes estão se concentrando em 24 empresas do setor sucroalcooleiro, além de importadores e distribuidores de metanol, que podem estar envolvidos nesse esquema. A fiscalização não será limitada a um único local, pois os agentes estarão atuando em cinco estados: São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A coleta de amostras da substância em questão será feita para posteriormente comparar com as bebidas falsificadas que já foram apreendidas.
A Operação Alquimia é o resultado direto das operações Boil e Carbono Oculto, que revelaram a participação de organizações criminosas em um esquema de adulteração de combustíveis com metanol. De acordo com a Receita Federal, há fortes indícios de que este combustível tóxico esteja sendo usado na fabricação clandestina de bebidas, colocando em risco a saúde e a vida das pessoas. Além disso, o Ministério da Agricultura e a Agência Nacional do Petróleo também estão participando da operação, demonstrando a gravidade e a complexidade desse problema.
A coleta de amostras e a comparação com as bebidas falsificadas serão fundamentais para desvendar o mistério da origem do metanol e identificar os responsáveis por esse esquema. Com a colaboração de instituições e órgãos públicos, a Operação Alquimia visa garantir a segurança e a saúde do consumidor, protegendo-os de práticas criminosas que podem ter consequências devastadoras.
