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Papa Leão XVI: Adoração à Natureza e Evangelização Amazônica

No início desta semana, o Papa Leão XVI se posicionou de forma firme, transmitindo uma mensagem que pode ter gerado surpresa e, até mesmo, desconforto entre os membros do clero progressista da América Latina, especialmente aqueles ligados ao Sínodo da Amazônia. Diferente do pontificado anterior, marcado por um diálogo nebuloso e repleto de ambiguidades, que gerou grande confusão, o Papa Leão alertou sobre os perigos da idolatria da natureza, defendendo a evangelização dos povos amazônicos. Essa postura direta desafia os pressupostos contemporâneos de “proteção das culturas” indígenas, defendidos por antropólogos e organizações internacionais.

A mensagem do Papa, direcionada ao cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin, servirá como orientação aos bispos da Amazônia, que se encontram reunidos na Colômbia. O Papa expressa sua preocupação com o risco da submissão humana à natureza, um tema central no programa ambientalista atual. Em seu texto, o Papa afirma: “É necessário que Jesus Cristo, em quem se recapitulam todas as coisas (cf. Ef 1,10), seja anunciado com clareza e imensa caridade entre os habitantes da Amazônia, de tal forma que temos de nos esforçar por lhes dar o pão fresco e límpido da Boa Nova e o alimento celeste da Eucaristia, único meio para ser verdadeiramente o Povo de Deus e o Corpo de Cristo.”

Embora nenhum papa tenha se expressado de forma contrária a essa ideia, a clareza e a contundência da mensagem de Leão XVI podem ter causado apreensão entre os grupos mais progressistas do clero. Em outro ponto crucial, o Papa alerta para o perigo da adoração da natureza: “Não menos evidente é o direito e o dever de cuidar da ‘casa’ que Deus Pai nos confiou como administradores solícitos, de modo que ninguém destrua irresponsavelmente os bens naturais que falam da bondade e beleza do criador, nem, muito menos, se submeta a eles como escravo ou adorador da natureza, pois as coisas nos foram dadas para alcançarmos o nosso objetivo de louvar a Deus e, assim, obter a salvação de nossas almas.”

Com essas palavras, o Papa reforça a verdade fundamental de que a criação foi confiada ao homem por Deus para a sua glória, para que Ele seja louvado e exaltado. Essa mensagem desafia a corrente de pensamento que busca minimizar ou negar essa verdade em nome da evangelização e da aproximação com pessoas que possuem uma visão diferente da natureza.

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