Política e Economia

Bolsonaro recebe alta após internação e diagnóstico de carcinomas cutâneos

O médico Cláudio Birolini, do Hospital DF Star, comunicou na tarde desta quarta-feira (17) que o ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu alta médica após ser internado na terça-feira devido a um quadro de vômitos, queda de pressão arterial e desidratação. O profissional também informou que o corpo clínico havia recebido os resultados das análises das lesões de pele removidas no domingo, quando Bolsonaro precisou ser levado ao hospital novamente. Dentre as oito lesões, duas foram diagnosticadas como carcinoma de células escamosas “in situ”, um tipo de câncer de pele.

Em um comunicado oficial, o hospital explicou que o laudo anátomo-patológico das lesões cutâneas operadas no domingo revelou a presença de carcinoma de células escamosas “in situ” em duas das oito lesões removidas, necessitando de acompanhamento clínico e reavaliação periódica. O médico afirmou que, embora de média intensidade, se não acompanhada, essa condição pode evoluir para complicações mais graves.

Devido à fase inicial das lesões, Bolsonaro não precisará de quimioterapia ou radioterapia, apenas de avaliações e monitoramento periódico. As lesões com câncer se localizavam no tórax e em um dos braços. Em relação aos sintomas de desidratação, soluços e queda de pressão arterial, o médico afirmou que esses foram estabilizados, possibilitando a alta médica.

Nos últimos meses, a saúde de Bolsonaro tem demonstrado sinais de fragilidade, levando-o a procurar atendimento médico de urgência em diversas ocasiões. Nesta semana, por exemplo, ele foi hospitalizado duas vezes no Hospital DF Star, em Brasília, devido a episódio de mal-estar com sintomas como vômitos, soluços e pressão arterial baixa.

No domingo (14), além das lesões de câncer, os médicos diagnosticaram anemia, possivelmente relacionada à falta de ferro, além de resquícios de pneumonia e sinusite recentes. A equipe médica apontou que o histórico de múltiplas intervenções cirúrgicas, incluindo a facada sofrida em setembro de 2018, tem dificultado a recuperação do ex-presidente.

O agravamento do quadro de saúde de Bolsonaro já havia sido observado em abril, quando ele passou por uma cirurgia complexa de cerca de 12 horas para tratar problemas intestinais relacionados às intervenções anteriores. A operação teve como objetivo liberar aderências intestinais e reconstruir a parede abdominal em virtude de complicações persistentes.

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